domingo, 22 de fevereiro de 2015

Ministério Público exige implantação imediata do Parque Central de Águas Claras, entre outras áreas verdes na cidade

Prourb e Prodema ajuízam ações contra o DF, a Terracap e o Ibram por irregularidades em Águas Claras

A Promotoria de Justiça de Ordem Urbanística (Prourb) ajuizou ação civil pública (ACP), no dia 11 de fevereiro, com pedido de liminar, para exigir o licenciamento ambiental corretivo da Região Administrativa de Águas Claras, com vistas à mitigação e à correção dos impactos urbanísticos e ambientais decorrentes do reiterado desvirtuamento do projeto original da cidade.
A ação pretende ainda que o Distrito Federal suspenda a aprovação de novos projetos de parcelamento, reparcelamento ou remembramento do solo e que a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) deixe de licitar ou por qualquer modo vender lotes naquela região, até que sejam finalizados os estudos referentes ao licenciamento corretivo, a cargo do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Durante esse período ficaria suspensa também a concessão de licenças ambientais para novos empreendimentos imobiliários no local.
Por fim, a ACP visa a impor ao DF e à Terracap a obrigação solidária de implementar as medidas reparatórias indicadas pelo órgão ambiental na licença corretiva.
À época da implementação do então bairro de Águas Claras, a Terracap, atuando como parceladora do solo, requereu apenas a Licença Prévia para o empreendimento. Essa licença foi concedida com o prazo de 365 dias. Expirado o prazo, a companhia imobiliária não solicitou a renovação. As outras duas licenças obrigatórias, de Instalação e de Operação, nunca foram apresentadas.
"A ausência de um licenciamento ambiental abrangente permitiu que Águas Claras fosse implementada de modo caótico, o que vem gerando graves consequências para os moradores daquela Região Administrativa e das áreas próximas. Permitir que a cidade continue crescendo como está, sem infraestrutura e sem os cuidados necessários em relação ao meio ambiente, seria insistir no erro", destacam os promotores de Justiça da Ordem Urbanística.

Parques Ecológicos
A ACP da Prourb, que pede a realização de licenciamento ambiental corretivo, é conexa com outra ajuizada, na mesma data, pela Promotoria de Justiça de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) que visa impor ao DF e à Terracap a obrigação de criar e implantar três parques ecológicos em Águas Claras. Ao Ibram, que também é réu na ação, caberá a elaboração de estudos de viabilidade e adequação ambiental e a gestão dos futuros parques.
O projeto original de Águas Claras previa a instalação do Parque Central, localizado junto à estação principal do metrô, do Parque Sul e do Parque Ecológico de Águas Claras. Desses, apenas o último foi implantado. A ACP tem como objetivo obrigar a implantação dos outros dois, que nunca saíram do papel. E como forma de compensação ambiental, tendo em vista a supressão de áreas verdes na RA de Águas Claras, a Prodema requer a criação de um Parque Linear ou, como alternativa, criar uma Unidade de Conservação. O Parque Linear visa a criação de um parque novo não previsto originalmente, mas que se torna necessário pela melhoria da sustentabilidade na densa cidade de Águas Claras.
De acordo com relatório de peritos do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), as áreas previstas para o Parque Central e o Sul tornaram-se de empréstimo e despejo de material de construção ou foram ocupadas por edificações. Ainda de acordo com os peritos, o local que seria destinado ao Parque Sul tem características que reforçam a importância de sua implantação imediata, dado o risco de aterramento de uma nascente.
A ACP foi ajuizada com pedido de antecipação de tutela, uma vez que o tempo necessário para o desfecho desse tipo de ação pode tornar inevitável o agravamento dos danos ambientais que vem impactando os moradores de Águas Claras. O MPDFT requer na ação que o DF e a Terracap promovam todas as medidas necessárias para a implementação do Parque Central e do Parque Sul no prazo de um ano. E que se abstenham de promover parcelamento de solo ou alienação de unidades imobiliárias na área proposta para a compensação ambiental pela criação do Parque Linear, adjacente às quadras 200 e atualmente ocupada pelas linhas de transmissão de energia elétrica. Ao Ibram, é requerido na ACP que seja condenado a viabilizar todas as medidas necessárias à implementação e à gestão dos três parques.

"Resta evidente, portanto, a soma de irregularidades do Poder Executivo Distrital e da Administração Pública Indireta na implementação da cidade de Águas Claras, seja pela alteração gradativa e integral do projeto urbanístico inicial, seja pelo abandono do processo de licenciamento ambiental (grave ilegalidade que importou a perda de coesão entre o parcelamento de solo executado e qualquer planejamento global)", apontam os promotores de Justiça signatários.
Processo2015.01.1.015361-7

Fonte: Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Disponível em http://www.mpdft.mp.br/portal/index.php/comunicacao-menu/noticias/noticias-2015/7391-prourb-e-prodema-ajuizam-acoes-contra-o-df-a-terracap-e-o-ibram-por-irregularidades-em-aguas-claras. Publicado em 20 de fevereiro de 2015.

Nova Administradora Regional concede entrevista e, entre outros assuntos, aborda o Parque Central de Águas Claras

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Patrícia Fleury
A nova administradora de Águas Claras é a típica moradora da cidade: jovem, casada e mãe dedicada. Aos 32 anos, formada em arquitetura e urbanismo, trabalha na Administração Regional há nove anos, quando entrou por concurso assim que se formou. Escolhida pelo governador Rodrigo Rollemberg para cuidar da cidade, subiu ao posto após a indicação da deputada distrital Telma Rufino, sua ex-colega de trabalho. Patrícia Fleury foi responsável pelo planejamento e ordenamento territorial da cidade nos últimos quatro anos e diversos projetos de urbanização saíram de sua prancheta, como parques e praças. Em entrevista exclusiva ao DF Águas Claras, a administradora expõe suas preocupações e projetos.
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Como foi sua indicação ao cargo de Administradora de Águas Claras?
Como trabalho na Administração há alguns anos, as pessoas já me conhecem, conhecem meu trabalho, houve um convite, através da Deputada Telma Rufino, que acertou com o governador a minha indicação, principalmente pelo critério técnico.
Quais serão seus principais desafios?
A principio, neste momento, estou me acostumando com a função. É diferente você assessorar, como eu fiz durante nove anos, e agora passar a tomar as decisões. Mas, ao mesmo tempo estou me sentindo muito confortável, por que eu estou em casa, aqui é minha casa. O meu maior desafio é organizar a cidade que está meio abandonada, assim como Brasília Águas Claras também está. Mas o que vejo como principal desafio, como um todo, é a regularização de Arniqueiras. Nós teremos que correr atrás disto. Existe um projeto pra isto, mas, considero que deve haver principalmente vontade política e aceitação, por parte da comunidade, para que este projeto seja efetivado. Já na área vertical, eu analiso como urbanista, há uma urgência na questão da acessibilidade, principalmente das calçadas da cidade. Há um projeto para o remanejamento destas calçadas, principalmente nas avenidas castanheiras e Araucárias, onde temos um recuo, em área pública, que poderá ser melhor aproveitado. Estamos trabalhando ainda pra que a RA consiga equipamentos para a manutenção permanente da infraestrutura da cidade. Precisamos também de um posto de saúde, de uma delegacia, entre outras obras. E temos os problemas do trânsito na cidade. Engarrafamentos, problemas nas entradas e saídas da cidade.
Quais são seus planos para solucioná-los?
Esta questão do transito esbarra na própria estrutura das vias, que são muito estreitas. Mas, temos conseguido, com intervenções junto ao DETRAN, fazer pequenas alterações no transito, como aconteceu há semanas atrás, quando implantamos um sistema de trânsito binário nas avenidas Sibipiruna e Jacarandá, que acabam diminuindo um pouco os problemas que temos com esta questão, que é bem complexa. Faltam ainda as ligações sobre as linhas do metrô que precisam ser terminadas e que, quando concluídas trarão um fluxo de carros bem melhor. Mas, ainda não temos previsão para o início destas obras.
Como será a sua relação com o legislativo? Como a senhora vai trabalhar com as emendas parlamentares?
Bom o interessante é trabalhar junto aos parlamentares que tem ligação com a cidade, como é o caso da Telma Rufino, que já se comprometeu com a busca de emendas de outros parlamentares para a cidade. Acho que o melhor jeito é encaminhar as emendas parlamentares para as respectivas Secretarias, para que elas executem seus projetos aqui dentro. Sei, por exemplo, que a Secretaria de Educação tem projetos para implantação de escolas aqui. Existe uma espécie de lenda que diz que a população da cidade não quer que sejam implantados equipamentos públicos por aqui. Mas a realidade é outra. Quando, por exemplo, a população viu que para se vacinar era necessário ir para Taguatinga, passou a entender melhor a necessidade de equipamentos públicos de saúde e de outras espécies para uso da população local. Temos que lutar para que os lotes institucionais, mesmo os que são vendidos através de licitação, permaneçam com a essência e destinação originais.
E os parques da cidade? Algum projeto específico?
O parque Águas Claras e o parque do Areal são parques ecológicos administrados pelo IBRAM. De nossa parte, sempre fazemos parcerias com o IBRAM para a implantação de melhorias e manutenção destes parques. O parque Águas Claras, por exemplo, está precisando de manutenção, e nós já vamos entrar em contato com o IBRAM para mais esta parceria. Há também um projeto de cercamento do parque, mas, nós não vemos como algo positivo, pois, iria cercear o movimento, a entrada e a saída das pessoas, a pé, de bicicleta, então, pretendo conversar com a parlamentar autora da emenda para ver se revertemos a dotação para outra ação dentro do parque.  Quanto aos parques Central e parque Sul, que são administrados por nós, são urbanos, não têm cunho ecológico e que por isto mesmo tem modo de administração diferentes. Nestes parques nós podemos, por exemplo, implementar equipamentos  de lazer com características mais urbanas e menos ecológicas. O parque Central é um parque enorme que nós temos um projeto, um plano de ocupação para ele. O que falta ainda é o projeto executivo, de engenharia, topografia, sondagem e outros complementares. Este projeto nós vamos tentar conseguir agora, ou junto à Secretaria de Obras, ou contratando diretamente pela Administração. Há estudos para parcerias com a iniciativa privada, o que poderiam trazer mais recursos para a manutenção do parque Central. O parque Sul, nós temos um projeto para ele, com possibilidade de parceria muito boa. Temos vários projetos de abertura de clínicas naquela área. Porém, temos um impedimento por conta da CIPLAN, que é uma cimenteira, uma fábrica de cimento, que tem sede naquela área. Com a nova LUOS, creio que a CIPLAN será remanejada dali, abrindo chances de parceria.  O parque Sul já tem um processo adiantado de projeto executivo na Secretaria de Obras.
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Outra reclamação recorrente dos moradores e visitantes da cidade é em relação à falta de estacionamentos na  cidade. Como vai tratar este problema?
Todo ano nós fazemos levantamentos sobre o número de vagas de estacionamento na cidade. Nós temos muitas, mas, muitas vagas de estacionamento público. Agora, as pessoas querem sempre ficar o mais próximo possível dos seus destinos e, aí sim, fica realmente mais difícil se encontrar vagas em algumas áreas mais movimentadas. Quando asfaltamos as duas Boulevard – norte e sul – nós criamos ao longo das vias nove quilômetros, de um lado e de outro, de vagas de estacionamentos. Com a melhoria da acessibilidade também vamos atenuar em quantidade considerável este problema, as pessoas reclamam, e com razão, de que quando saem de casa sem carro não têm calçadas em boas condições para seguirem seus destinos. Fico muito incomodada quando vejo cadeirantes ou carrinhos de bebê passando pelo meio da via urbana em virtude das más condições das calçadas.
E a residência oficial, existe um projeto de retomada daquela área?
Já existiu uma proposta feita há algum tempo pelo deputado Chico Leite, para que a área fosse anexada ao Parque Águas Claras. Isso depende muito também de vontade política e de um projeto de lei que preveja isto. Este é o caminho natural pra que isso aconteça. Não sei se a Câmara Legislativa, ou algum deputado vai comprar esta briga.
Seria interessante que a fiscalização ficasse por conta da própria administração e não da AGEFIS?
Seria ótimo por que teríamos o fiscal daqui. Nós temos fiscais que residem aqui. Assim, como morador, ele teria mais possibilidades de observação, de diagnóstico e soluções de problemas específicos da cidade. Mas, na realidade de hoje, nós realmente necessitamos que a AGEFIS, seja mais próxima da administração, esteja mais presente junto a quem conhece a cidade e ouve a população.
Como será a montagem da sua equipe na administração?
Nós pretendemos trabalhar dentro da linha que o próprio governador propõe, ou seja, valorizando o servidor efetivo, usando critérios que identifiquem o perfil correto para a respectiva área de atuação deste servidor, para que todos possam se sentir bem e dar o melhor de sí. Como já estou na Administração há nove anos, tenho a vantagem de já saber as características de cada um e, na medida do possível, posso aloca-los nas posições em que ficarão satisfeitos e renderão mais para a gestão pública.
Uma reclamação recorrente da população é o distanciamento dos gestores e autoridades em geral em relação à  população. Como pretende solucionar esta questão?    
Esta é uma relação que é estabelecida de acordo com as características de cada administrador. Mas, eu acho que a Administração não é minha, não é dos servidores da Casa, a Administração é da população. A Administração está aqui para atender a comunidade, então nós temos que receber a comunidade, nós não temos mil olhos para saber o que acontece na cidade. Então eu preciso deste contato com a comunidade. Preciso das redes sociais para diminuir esta distância. Enquanto servidora da casa, eu já participava dos grupos pra sentir este termômetro de necessidades da população. Resolvemos várias demandas desta forma.
Como nova administradora, qual a expectativa a população pode ter, em relação à sua gestão?
Eu espero poder dar o máximo de mim. Águas Claras é a minha cidade, pela qual sou apaixonada. Tenho muito orgulho de morar e de trabalhar aqui. Então, no que depender de mim, vou correr atrás mesmo e vou tentar resolver.

Fonte: DF Águas Claras. Disponível em http://www.dfaguasclaras.com.br/a-jovem-moradora-de-aguas-claras-e-a-nova-representante-do-governo-na-cidade/. Publicado em 12 de fevereiro de 2015.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Reportagem sobre o aniversário de Águas Claras destaca projetos para o Parque Central


Alunos de arquitetura da Universidade Católica apresentarão projetos para o Parque Central

Recebi o seguinte convite, repassado, em 29 de abril pela Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (AMAAC):

Em 28 de abril de 2014 14:44

Olá,

Sou professora da Católica e gostaria de convidar algum representante desta associação para a apresentação dos trabalhos dos alunos do 7°semestre de Arquitetura e Urbanismo. 
Eles fizeram 10 propostas bem criativas e sustentáveis para o Parque Central de Águas Claras, seria uma complementação de idéias para o projeto existente. 
Seria possível? Estamos convidando também o administrador de Águas Claras e a diretora de projetos Patrícia Fleury, a representante do grupo mães amigas, e o representante do blog parque central já, para participarem juntamente com vocês.

A data: 06/06/2014
Período: manhã
Local: Universidade Católica (ou a definir)


Atenciosamente

Milena C. S. de Lannoy
Arquiteta e Urbanista
Esp. Reab. Ambiental Sustentável 
Mestre em Materiais sustentáveis.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Moradores de Águas Claras cobram construção de parque na cidade

Da Redação Móvel do DFTV 1ª Edição, em 10/9/2013

(Clique na imagem para assistir ao vídeo)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Associação de Moradores de Águas Claras (ASMAV) reivindica manutenção do Parque Central

Documento entregue a Câmara Legislativa do DF, das reivindicações a respeito da LUOS (28/11/2013)



Após participar da Audiência Publica sobre a LUOS, no dia 14 de novembro, no auditório da Escola Técnica de Brasília no Areal, e levantar os problemas de nossa cidade, formalizamos neste documento as sugestões debatidas e apresentadas pelo presidente da ASMAV.         
A Lei Distrital nº 385/92, de 16 de dezembro de 1992, autorizou a implantação do então bairro de Águas Claras, de acordo com o plano de ocupação projetado pelo arquiteto e urbanista Paulo Zimbres.
     Hoje, transformada em Região Administrativa (RA-XX) Águas Claras abriga uma população que já ultrapassa os cem mil habitantes.
     No transcorrer de sua curta história Águas Claras teve seu projeto original desfigurado com a finalidade de atender a apelos comerciais sem nenhuma preocupação com a manutenção da qualidade de vida de quem acreditou no projeto originalmente concebido.
     Assim, a cidade apresenta problemas de grande impacto na vida de seus moradores e pessoas que passam por aqui, somente observados em outras urbes não planejadas, principalmente no quesito mobilidade urbana.
     A fim de oferecer subsídios para o aperfeiçoamento da PLC 79/2013-LUOS, em estudo no âmbito dessa CLDF, a Associação dos Moradores de Águas Claras Vertical - ASMAV vem apresentar as seguintes reivindicações:

(...)

6- Manutenção da área destinada ao Parque Central e Parque Sul conforme projeto original, bem como a execução do seu projeto urbanístico, como forma de garantir áreas de lazer e cultura aos moradores de Águas Claras.

(...)

Cordialmente,

     José Júlio de Oliveira
     Presidente da ASMAV

                                      
     Luiz Antônio F. Costa
     Vice-Presidente da ASMAV

Fonte: ASMAV. Disponível em http://asmavdf.blogspot.com.br/2013/11/documento-entregue-camara-legislativa_28.html. Acesso em 6 de janeiro de 2014. Grifo meu.

Trabalho de geografia menciona luta pela implantação do Parque Central de Águas Claras


Trecho:


"A vertiginosa urbanização do DF leva a um crescente desmatamento de áreas  verdes para a edificação de novas unidades habitacionais ou comerciais. A cidade satélite de Águas Claras, que abriga uma população majoritariamente de classe média, é um exemplo relevante: este espaço de grande crescimento demográfico do DF transformou-se uma “selva de pedras” com gigantescos edifícios, pouquíssimas áreas verdes e grandes 'ilhas de calor'. Tal fato levou os moradores a organizar manifestações e a pressionar o GDF a implantar o 'Parque Central de Águas Claras'. O projeto, no entanto, não saiu do papel: 'a área destinada ao que seria o parque é hoje um terreno baldio de solo exposto coberto por entulho e erosão' (DESTAK, 2012)." (Op. cit., p. 12)

Como está o projeto do Parque Central de Águas Claras?

E o nosso lazer?



E o nosso lazer?
Preocupados com a densidade demográfica da cidade, moradores de Águas Claras cobram melhorias para os espaços de lazer da RA

Gabriela Lobato

Considerado o maior canteiro de obras da América Latina, Águas Claras completa, em 2013, dez anos como Região Administrativa, e, como toda cidade em desenvolvimento, apresenta diversos problemas. O intuito da administração local é ocupar todos os espaços possíveis para construções na cidade. Atualmente a RA possui em torno de 700 prédios levantados, e cerca de 180 alvarás de construção. Além de sobrar mais espaço para construções, sobram também divergências entre a opinião dos moradores e de quem trabalha na gestão da cidade.
As reclamações são das mais diversas, destacando-se a falta de serviços básicos, como postos de saúde, escolas, e algumas melhorias para as opções de lazer. O temor de muitos habitantes de Águas Claras, que hoje chegam a 146 mil, e que discordam do crescimento desenfreado da cidade, é de que se perca a qualidade de vida que uma cidade bem estruturada pode oferecer no quesito lazer. Outros reclamam da demora para se implantar projetos já existentes na cidade, destacando-se o Parque Central.

Um Parque Urbano

Para o morador Edvaldo Mendonça, é preciso uma mobilização da população de Águas Claras, por meio de cada condomínio, com o intuito de pressionar responsáveis pela cidade a implantarem, o quanto antes, o Parque Central. O morador ainda reforça a necessidade de implantação do parque descrevendo o seu descontentamento com a situação da cidade. "Descaracterizada em seu planejamento inicial e, cada vez mais, assemelhando-se a uma selva de pedra". Diz Edvaldo.
Quando apresentadas algumas reclamações, o administrador Carlos Sidney Oliveira não demonstrou surpresa, alegando o conhecimento dos desejos dos habitantes, já que também se enquadra como morador da RA."É um dos grandes sonhos dos moradores de Águas Claras, e também é o meu, pois sou morador da cidade", diz sobre o Parque Central.
O projeto do parque urbano de Águas Claras, denominado Parque Central, está registrado numa área de 16 hectares e meio e, segundo a administração da cidade, a implantação da área custará em torno de 80 a 90 milhões de reais aos cofres públicos. O local terá espaços para esportes radicais, quadras esportivas, pista de patinação e uma área gastronômica. Mesmo existindo o projeto, a administração não faz previsões para o início da construção. Para o órgão gestor, isso demanda uma série de pesquisas e debates.
 O administrador explica os processos para a realização de uma obra como a do Parque Central. Oliveira destaca que, além da necessidade de parcerias, não podemos nos esquecer dos aspectos legais do governo para que se possa firmar qualquer tipo de contrato. Ainda de acordo com o administrador, existem vários núcleos interessados que ainda apresentarão propostas a serem analisadas para que se viabilizem. Lembra, também, que o projeto passa pelo crivo do Governo e da Câmara. Contudo, Oliveira garante que a administração está trabalhando para a realização desse sonho. "O projeto já está pronto, porém estamos procurando a fórmula para implantá-lo". Afirma, ainda, que não existe prioridade num projeto dessa natureza.

(...)

Fonte: Jornal de Águas Claras. Disponível em http://www.jornaldeaguasclaras.com.br/?pg=noticias&codigo=160. Publicado em 17 de junho de 2013.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Licitação prevista para março de 2013

(Clique na imagem para ampliação)

Fonte: Águas Claras News, janeiro de 2013. p. 12.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Mobilização pelo Parque

(Clique a imagem para acessar a matéria)

26/03/2012 11h49 - Atualizado em 26/03/2012 11h49

Moradores de Águas Claras cobram construção de parque na cidade

Projeto de parque existe há quatro anos, mas edital ainda não foi lançado.
Administração diz que edital foi retomado e deve ser lançado este mês.

Do G1 DF, com informações do BDDF

Moradores de Águas Claras, no Distrito Federal, recolhem assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue ao GDF pedindo a construção do Parque Central de Águas Claras.  Ao todo, 800 pessoas já manifestaram apoio ao pedido.
O projeto para construção do espaço existe há quatro anos, mas até hoje o edital não foi lançado. Pelo projeto aprovado em 2008, o parque fica em uma área de 17 hectares, entre as estações do metrô e avenidas Castanheiras e Araucárias.
Pelo projeto, além de quadras de esporte, haverá no espaço um bicicletário, estacionamento, áreas de lazer, de esporte e de alimentação.
Segundo administração de Águas Claras, o edital foi retomado e deve ser lançado até o fim deste mês. A empresa que vencer a licitação vai gerenciar o parque por 30 anos, com contrato renovável por mais 30, e terá direito a exploração da área construída, onde devem ficar restaurantes e bares.
"Haverá um cronograma com as empresas que ganharem a licitação, um cronograma de implantação do parque. É uma determinação do governador que esse parque seja implantado ainda este ano”, afirma o administrador de Águas Claras, Manuel Carneiro.
Fernando Souza, morador da cidade, reclama da área que estava prevista para ter quadras de esportes, mas, por enquanto, é usada como depósito de entulho.
“O projeto inicial de Águas Claras previa várias praças para população. Todas essas praças, no decorrer do tempo, foram vendidas e construíram prédios. Essa área aqui [área do entulho] é mais uma que nós temos medo’, diz Souza.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Feira de Águas Claras será instalada no Parque Central

Feirantes e artesãos terão um lugar seguro para trabalhar

Há 10 anos a feira de Águas Claras está atendendo aos moradores sem local definido e estruturado. Por este motivo, a Administração Regional apresentou no último sábado, 24/03, para os feirantes e artesãos o projeto da Feira Permanente de Águas Claras.

A Feira será construída no cruzamento da Av. Flamboyant com a Av. Parque em uma área de aproximadamente 3mil metros². “Hoje estamos vendo que enfrentar a lama e a poeira valeu a pena. Já passamos por 11 lugares diferentes, agora enfim, teremos um lugar seguro e definitivo para trabalhar”, destaca Herbert Oliveira, presidente da Associação dos Feirantes de Águas Claras – AFAC.

O projeto foi desenvolvido pensando no conforto e acessibilidade. “A Feira será sofisticada e moderna para atender, com qualidade, toda a população”, destaca Patrícia Veiga, arquiteta da administração, responsável pelo projeto.

Além de boxes e bancas de frutas, verduras, carnes e laticínios a feira terá ainda praça de alimentação, artesanato, banheiros e amplo estacionamento. “A previsão é que as obras comecem ainda este semestre. Esta foi uma reivindicação que recebemos desde que assumimos a administração”, ressalta Manoel Carneiro, administrador Regional.
Representação gráfica em 3D do projeto:







Como seria o terreno no projeto original:



Alteração do projeto, com inclusão da Feira:



Fonte: Administração Regional de Águas Claras. Disponível em http://www.aguasclaras.df.gov.br/045/04503017.asp?slCD_ORIGEM=26668&ttCD_CHAVE=166241. Publicado em 26 de março de 2012. Adaptado.